A Fundação Sagrada Esperança é uma instituição privada de Direito Angolano, constituída por escritura pública de 24 de Julho de 1998, cujos estatutos encontram-se publicados no Diário da República nº 7/99, III série, de 12 de Setembro de 1999.
Por resolução da Comissão Permanente do Conselho de Ministros nº 19/99 de 5 de Novembro, a Fundação Sagrada Esperança foi declarada como instituição de utilidade pública de âmbito nacional que prossegue fins gerais de natureza cultural, científica e educativa visando o desenvolvimento económico e social de Angola.
Surgiu num contexto de aprovação da Lei Constitucional de 1991 que consagrava, entre outros aspetos relevantes, o direito de associação e a transição do país para o sistema de economia de mercado onde o estado deixou de ser único ator económico e social, surgindo novos atores no seio da sociedade civil, na qual se enquadra a Fundação Sagrada Esperança, parceira ativa do governo angolano.
Entre os constituintes da Fundação Sagrada Esperança estão: João Manuel Gonçalves Lourenço, Afonso Domingos Pedro Van-Dúnem ‘M´Binda’, Maria Mambo Café e João Marcelino Tyi Pinge.
Em 2001 tomou posse o Conselho de Administração presidido por Afonso Domingos Pedro Van-Dúnem “Mbinda”, que com o seu prematuro desaparecimento físico no ano de 2014, Manuel José Nunes Júnior assumiu a presidência deste órgão colegial. Ao cessar a sua missão em 2016, o Conselho de Administração passou a ser presidido por Roberto António Víctor Francisco de Almeida.